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Posts Tagged ‘coração a batucar’

Compositor de “No Meio do Salão” está no The Voice

2 de outubro de 2015 Deixe um comentário

Maurilio Oliveira (Prettos) e Maria Rita

Se você assistiu ao The Voice BR (TV Globo) ontem e achou que conhecia o Maurilio de Oliveira de algum lugar, acertou: ele faz parte da dupla Prettos, e é um dos compositores de “No Meio do Salão” (Magnu Souza, Maurílio de Oliveira e Everson Pessoa), feita especialmente para a Maria Rita no álbum “Coração a Batucar” (2014).

“Uma maravilha ter um samba na voz de Maria Rita” contou Maurilio em entrevista ao programa Caixa de Som (assista aqui). “Esse samba nasceu num dia de show da Maria Rita – a gente fez a abertura de um show dela, e no dia a gente tava no hotel e nasceu essa canção ali mesmo. E antes de gravar esse CD ela procurou a gente, e mandamos esse samba junto com outros – e o samba que ela escolheu foi justamente o que fizemos num dia de show”, completou Magnu Sousá, um dos Prettos.

No carnaval deste ano, Prettos desfilaram no Vai-Vai como convidados, ao lado de João Marcello Bôscoli, escola que prestou homenagem à Elis Regina com o enredo “Simplesmente Elis”. Quem já estamos na torcida?

NO MEIO DO SALÃO 

Eu te trouxe pro samba, para comigo dançar
Você se atreve, dança com outra porquê?
Se houver bate boca no meio do salão
Não que vá embora quero que fique pra ver
O que vai acontecer

Não sou de ficar melindrada mas hei de dizer
Comigo não tem malandragem já sabe porque
Não sou de vendaval nem sofro por querer
Se o bicho pegar dessa vez vai sobrar pra você

Agora vou ter que fingir pra não ter que te agredir
Querer me trair sem pensar na consequência
Quer me fazer de palhaça eu já não quero nem graça
Da próxima vez outra vez eu nem quero falar

É você quem vai dançar eu não vou me arrepender
Do que vai acontecer

Fotos | Maria Rita canta no aniversário do Clube Pinheiros

1 de outubro de 2015 Deixe um comentário

Entre o show do Tijuca Tênis Clube e o Rock in Rio no último final de semana, Maria Rita achou espaço em sua agenda para cantar no jantar de aniversário do famoso Clube Pinheiros, em São Paulo.

No sábado (26), Maria Rita levou seu “Coração a Batucar” para os convidados da festa e para o público em geral, e apresentou as canções do novo trabalho e sucessos de outros trabalhos como “Cara Valente” e “Coração em Desalinho”.

Confira aqui, e logo abaixo algumas fotos do Ricardo Bufolin!

Foto: Ricardo Bufolin

Foto: Ricardo Bufolin

Cantora apresentou o show

Cantora apresentou o show “Coração a Batucar” em São Paulo

As definições de Grammy foram atualizadas!

26 de novembro de 2014 Deixe um comentário

Coração a Batucar - Grammy Latino

Agenda: Coração a Batucar de volta a São Paulo!

maria rita hsbc

Clique aqui para comprar seu ingresso!

No próximo dia 23 de outubro, o Projeto Sons da Nova leva ao HSBC Brasil, em São Paulo, única apresentação de Maria Rita. O show, promovido pela Rádio Nova Brasil FM, faz parte da turnê do novo CD da cantora, “Coração a batucar”.

Para o novo álbum, Maria Rita optou por um trabalho “quase ao vivo” realizado em estúdio. É um disco de sambas que foi gravado como um tradicional encontro de sambistas de roda dos terreiros, com os músicos envolvendo o cantor, todos juntos no mesmo estúdio, e foi evitado, ao máximo, qualquer conserto posterior de “sujeirinhas sonoras” que pudessem surgir.

Os arranjos foram conduzidos pelo experiente Juca Moraes. Já a roda de samba ficou por conta de músicos como Davi Moraes (guitarra), Alberto Continentino (baixo), Wallace Santos (bateria), Rannieri Oliveira (teclados), Marcelinho Moreira e André Siqueira (percussão).

Nova Brasil FM

A rede de rádios Nova Brasil FM está presente em cinco cidades brasileiras – São Paulo 89,7; Campinas 103,7; Brasília 97,5; Salvador 104,7; e Recife 94,3. Em seu DNA, a rádio tem preocupação de sempre promover a cultura musical do brasileiro, lançando artistas e consagrando os novos ídolos. Com um público qualificado e fiel, composto por formadores de opinião das classes A e B, a Nova Brasil FM se destaca entre suas concorrentes por sua programação diferenciada, o melhor da moderna música brasileira.

Coração a Batucar é indicado ao Grammy

Coração a Batucar foi indicado como Melhor Álbum de Samba/Pagode na 15ª edição do Grammy Latino.

http://www.latingrammy.com/pt/nominees

Confira a lista de Grammys da cantora:

contas

Cab | Vídeos do show de sexta, no CitiBank Hall, SP

CAPA | ‘O samba decidiu por mim’, diz Maria Rita

Fonte: Estadão | Também nas bancas de jornais, hoje (sexta, 23)

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Maria Rita vem a São Paulo para lançar seu disco de sambas Coração a Batucar, hoje, às 22h, no Citibank Hall. A temporada de expectativas que a rondam desde que ela começou a se entender por cantora foi aberta logo que chegou ao fim Redescobrir, a turnê com a qual percorreu o País cantando o repertório da mãe Elis Regina. Foram tempos de amor e de dor. Do amor ela fala, da dor, não.

Coração a Batucar é a pedra do samba em estado bruto polida com seda. Sai de uma formação de grupo pensada pelo arranjador Jota de Moraes que foge às convencionais rodas de samba. Davi Moraes faz guitarras, Rannieri Oliveira toca teclado Fender Rhodes. As críticas a receberam muito bem no primeiro show realizado no Rio de Janeiro. Agora, é a vez de São Paulo.

Depois da extensa temporada com você cantando músicas de Elis, muita gente se pergunta como vai voltar Maria Rita. Essa expectativa era sua também?
Não, sabe por que? Eu fico alheia, fora dessas coisas. Isso foi martelado pela equipe que trabalha pra mim. Gravadora, assessoria de imprensa, que têm essa visão mais objetiva. Eu me propus fazer a homenagem à minha mãe, fiquei satisfeita, muito orgulhosa de mim. Aí quando vem o pessoal falar da expectativa, eu não consigo ver o que está acontecendo do lado de fora. Hoje eu lembro e digo que foi uma loucura, mas graças ao distanciamento.

Aliás, expectativas devem rondar sua vida desde os primeiros anos em que você segurou um microfone… 
Praticamente meu nome é Maria Expectativa Rita Expectativa Camargo Expectativa Mariano. Quem trabalha comigo me alertou muito. Aí, vem um com um número de venda, ok. Isso tem algum peso, por dois minutos, e então eu falo “Tá, deixa eu fazer o que sei fazer.” Hoje sei que quando faço focada, sai com verdade e o público gosta. Mas quando faço pensando na expectativa dos outros, fica ruim, não dá certo.

Fazer um álbum de sambas foi uma decisão fácil depois de Redescobrir?
Não muito, fiquei com certa dificuldade de me localizar, saber o que eu precisava fazer. Foi a primeira vez em que falei ‘e agora, vou pra onde?’ Não senti isso depois do álbum Samba Meu, nem depois do Grammy Latino. Passou o tempo, eu fiz o show no palco Sunset do Rock in Rio cantando Gonzaguinha e ali eu falei “Rapaz, que saudade que eu estou disso”. Sem querer parecer muito romântica, acho que foi o samba que decidiu por mim. O encerramento da turnê de Samba Meu foi muito sofrida, chorei muito, pensava em como iria viver sem aquilo, era muita alegria. Meu drama era ficar sem o palco. Mas eu não havia saído do samba, só fazia com outro grau de intensidade

Você fechou a história de cantar Elis? Faria de novo um projeto como aquele?
Eu acho que sim, eu fiz em um momento bom, certo, da forma como eu queria, mas não veio sem nenhum tipo de machucado. Fiquei espantada com o oportunismo das pessoas em torno do nome da minha mãe, coisas que aconteceram por trás das cortinas mas que não vêm ao caso. Isso foi muito frustrante para mim, muito dolorido. Por causa disso, acho que minha missão foi muito bem cumprida para ela, minha missão de filha. Eu já fiz o que eu tinha que fazer. Não sei daqui a 10 ou 20 anos o que vai acontecer, mas acho que está aí, passou. Não vou rejeitar, no novo show canto uma de Redescobrir, mas fazer desta forma com tal intensidade, eu diria hoje que não faria.

Uma cantora muda depois de uma experiência como essa, de cantar Elis por tanto tempo? Você aprendeu recursos de canto que não tinha, por exemplo?
Não era fácil, e por isso eu me permito ser arrogante pra dizer que ninguém canta Elis Regina como eu. E olha que eu não gosto de pagar pau pra mim mesma, não faço isso.

Romário entrava em campo dizendo a si mesmo que era o melhor jogador do Brasil. Você também faz isso?
Eu não digo que sou a melhor cantora do Brasil, digo que sou uma das melhores. Acho que podemos pensar assim para ganhar autoconfiança. Em vista do que foi aquele repertório (de Elis), eu sinto que sou sim uma cantora melhor hoje do que eu era. Eu tinha medo de explorar algumas técnicas, brincar mais com a voz, sair, e isso está aparente no disco novo, que soa mais livre.

E você é uma pessoa mais feliz depois de ter feito isso?
Acho que feliz não é a palavra, a palavra é mais aliviada. Havia aquela cobrança no início, as pessoas colocando palavras na minha boca. Depois me distanciei dela quando comecei a cantar e, com Redescobrir, trouxe ela de volta para meu o coração, minha alma, é uma lição de vida. Minha mãe cantava só aquilo em que ela acreditava. É um prazer muito grande trazer minha mãe para dentro de casa de novo. E é um alívio ver as pessoas entendendo isso. Claro que tem lá um número de gente que não entende, mas é um alívio ter isso tudo limpo e esclarecido.

Algumas críticas saíram dizendo que você estava fazendo um samba mais sofisticado…
A gente tem que tomar cuidado com categorias pra não cair no caricato. Eu tenho cuidado com minhas sonoridades em todos os meus discos, por que não teria com esse? Quando dizem que a capa não tem a ver com samba. que a sonoridade é sofisticada, a pessoa que diz isso me parece preconceituosa. A sonoridade do disco é ousada, eu reconheço. Tem guitarra e tal. Mas o Jota de Moraes, o Jotinha, que é um cascudo maravilhoso, disse que esse formato de banda é a sonoridade de grupo de samba dos anos 50, início de 60, quando não tinha cavaquinho nem banjo, É o contrário, é o samba mais tradicional do que a roda convencional. E eu não vou fingir ser uma pessoa que eu não sou. Quando me colocam dessa forma, vejo preconceito. É minha maneira de fazer. Eu não sou a Jovelina Pérola Negra nem a Dona Ivone Lara, e não pretendo ser.

Há algo acontecendo com o samba de especial. Gilberto Gil lança disco dos sambas de João Gilberto, O Prêmio da Música Brasileira fez homenagem ao samba. A Nívea homenageia o samba com um show em São Paulo neste final de semana. É tudo uma grande coincidência?
Será que é inconsciente? Será que há um patriotismo por causa da Copa? Confesso que tive um minuto de preocupação também quando vi que iriam sair tantas coisas sobre o samba. O 
eu disco estava pronto em dezembro. Pode ser uma onda que está passando e que a gente, inconscientemente, acaba pegando. Mas é aquilo, o samba também nunca foi a lugar nenhum. Tem artista novo na Lapa toda semana.

MARIA RITA
Citibank Hall. Avenida das Nações Unidas, 17.955,
Santo Amaro, tel. 2846-6010. 
6ª (23) e sábado (24), às 22 h. R$ 40 a R$ 240.

 

Agenda atualizada

Coração a Batucar Tour, próximas paradas: São Paulo e Rio de Janeiro!

Está chegando a hora São Paulo! Dias 23 e 24 de maio tem show da Maria Rita! Ingressos e mais informações:http://bit.ly/MariaRitaT4FImagem

CAB | Maria Rita vem a São Paulo e avisa: “Alto lá! Túmulo do samba?”

Fonte: Glamurama | Por Verrô Campos

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Maria Rita traz para São Paulo, nos dias 23 e 24 deste mês, o show “Coração a Batucar”, todo de sambas. Aproveitamos para um bate-papo com a cantora sobre São Paulo, Elis, sua relação profissional com o marido Davi Moraes e, claro, samba. Voilà!

Você chega a São Paulo com o show “Coração a Batucar”, todo de samba. Você concorda com o título da cidade de túmulo do samba?
De forma alguma! Isso é muito antigo. Às vezes eu brinco com os músicos quando sai algo errado nos ensaios: “Tem paulista no samba”, mas não. Nossas escolas, desfiles, as composições e sambas são maravilhosos, tenho no meu show composições dos paulistas do Samba da Vela. Alto lá! Túmulo do samba?

Como é a sua relação com São Paulo?
Estou animada em me apresentar por aqui. São Paulo é a minha cidade, a minha casa, foi onde pisei no palco pela primeira vez. Nasci na Serra da Cantareira, morei aqui até os 16 anos, mas com uma longa temporada de shows de minha mãe no Rio. Depois fui para os Estados Unidos, onde morei até 2007. Tenho aquela relação de amor e ódio com a cidade, típica dos paulistanos.

O musical “Elis, a Musical”, sobre mãe, também está em cartaz na cidade. Você já assistiu?
Não consegui, estava na produção do disco e depois do nascimento de minha filha, Alice, fiz uma cirurgia de hérnia, tive que ficar dois meses de cama, ainda sinto dor. Mas pretendo sim, tudo o que diz respeito a minha mãe me interessa. Tenho certeza de que o espetáculo está em boas mãos: Denis Carvalho (o diretor) é um eterno apaixonado por Elis, o texto é do Nelson Motta e a produção do Calainho. Melhor, impossível. Mas vou por curiosidade, deve ser muito emocionante, a vida da minha mãe foi muito emocionante.

Como é trabalhar com o seu marido, Davi Moraes, no show? (é ele quem comanda a banda)
É muito tranquilo, foi Davi quem me ajudou a montar a banda, ele é muito profissional, trabalha desde os 17 anos, quando começou com o pai, Moraes Moreira. O marido fica na coxia, a gente é parceiro, tem uma admiração mútua.

No show você tem uma parceria com Fause Haten, que assina cenário e figurino. Você é ligada em moda?
Muito, desde a minha adolescência. Vejo a moda como expressão artística, sou muito próxima do Fause e também do Paulo Borges (idealizador da SPFW).

Como você sentiu a morte de Jair Rodrigues no dia 8 deste mês?
Eu não era tão próxima dele, até por uma questão geográfica, não tive essa felicidade… Quando estivemos juntos, ele foi carinhosíssimo, um fanfarrão, é o que quero guardar dele. Era impressionante, não dava para dizer a sua idade. Tenho uma relação com despedida um pouco complexa porque, ao mesmo tempo que é difícil para mim -tive que lidar com isso muito cedo na minha vida- eu compreendo. Acho que ele está bem.

SERVIÇO:
MARIA RITA – Turnê “Coração a Batucar”
Patrocínio: SKY
Realização: TIME FOR FUN
Data: 23 e 24 de maio de 2014
Horário: Sexta-feira e Sábado às 22h.
Local: Citibank Hall – Av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro.