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NIVEA Viva Elis: Exposição no Recife traz universo da carreira da diva da MPB Elis Regina

2 de fevereiro de 2013 Deixe um comentário
Viva Elis entra em cartaz na Galeria Janete Costa neste sábado (2). Mostra conta com fotos, vídeos, entrevistas, documentário, entre outros. Fonte: G1
 
Mostra Viva Elis entra em cartaz na Galeria Janete Costa (Foto: Wanderley Quito/Divulgação)
 
Mostra Viva Elis entra em cartaz na Galeria Janete
Costa (Foto: Wanderley Quito/Divulgação)

Uma das principais estrelas da MPB, Elis Regina, é tema de exposição que chega no Recife a partir deste sábado (2). A mostra Viva Elis apresenta o universo da carreira da cantora. Ela ficará em cartaz, até o dia 17 de março, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu. A exposição tem curadoria de Allen Guimarães.

A mostra, gratuita e itinerante, já passou por cidades como São Paulo, Porto Alegre, Rio e Belo Horizonte. De forma multimídia, o material diversificado conta com cerca de 200 fotos de Elis Regina, além de trechos de entrevistas, ingressos de shows, posters, vídeos, especiais de televisão, réplica de figurinos, revistas e jornais com reportagens sobre a cantora. São arquivos da família, matérias cedidas pela imprensa e doações de fãs.

De acordo com a produção do evento, uma parte que chamará atenção do público é uma sala onde poderá ser ouvida a voz de Elis sem acompanhamento instrumental. Além disso, um documentário com depoimentos de vários artistas que fizeram parceria com a cantora também será exibido.

A exposição faz parte do Projeto Nívea Viva Elis, idealizado por João Marcello Bôscoli. Uma das ações do projeto também foi a turnê realizada pela filha da cantora, Maria Rita, em várias cidades do país. No Recife, Maria Rita se apresentou em novembro do ano passado interpretando no palco canções eternizadas na voz de sua mãe.

Serviço:
Exposição Viva Elis
De 2 de fevereiro a 17 de março
Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu – Boa Viagem
Visitação: de quarta a sexta, das 12h às 20h, e sábado e domingo, das 10h às 20h
Entrada Gratuita
Informações: (81) 3355-9832

Viva Elis: programa no CNU sobre o livro de Allen Guimarães.

23 de setembro de 2012 1 comentário

Fonte: WordPressdoWes

Programação mais que especial hoje na TV São Judas (CNU SP).  Assista no Canal Universitário: 11 NET, 71 TVA e 187 TVA Digital ou ao vivo pelo site http://www.cnu.org.br.

Cantora. Mãe. Cidadã, e ativista política. Essas são algumas facetas de Elis Regina. Dona de uma voz inconfundível, e de uma presença de palco única, trinta anos depois de sua morte ela continua encantando gerações. Para falar sobre essa grande cantora, e sobre um projeto que emocionou todo o páis, o programa ArteLetra Literatura da TV São Judas convida o produtor Allen Guimarães, que escreveu biografia artística “Viva Elis”. Apresentação de Maria José Pétri.

HORÁRIO INÉDITO:

Domingo ­ 20h00HORÁRIOS ALTERNATIVOS:
2ª. Feira ­ 13h30
3ª. Feira ­ 19h30
4ª. Feira ­03h00
5ª. Feira ­ 10h30
Sábado ­ 16h00
Roteiro: Wesley Mesquita
Produção: Wesley Mesquita e Eliana Natividade

Maria Rita volta ao repertório de Elis

2 de agosto de 2012 1 comentário

Maria Rita: shows até o fim da gravidez
Maria Rita: shows até o fim da gravidez Foto: Leonardo Aversa / Agência O Globo

 

RIO – Depois de dez anos de carreira, a cantora Maria Rita viu boa parte de seus achismos irem por água abaixo. Ela descobriu, por exemplo, que não precisava ter um disco antes de sair com um show (seu último, “Elo”, do ano passado, só foi gravado depois de um ano e meio na estrada com um espetáculo). E chegou à conclusão de que não ganhava nada em reprimir a emoção ao cantar o repertório da mãe, Elis Regina, no show “Redescobrir”, que ela faz de sexta a domingo, no Citibank Hall — um dos vários eventos que lembram os 30 anos da morte de Elis, e que incluem exposição, livro, filme e reedições de discos. Veja acima apresentações de Elis Regina em programas da TV francesa nos anos 1960, que vão estar na mostra.

— Eu até nem me preocupo mais em fazer bonito. Eu simplesmente paro de cantar, deixo as pessoas cantarem, choro que nem uma besta — conta. — Nesse show, sou mais filha que cantora.

“Redescobrir” nasceu do projeto Nivea Viva Elis, patrocinado pelo fabricante de produtos de beleza, que incluía cinco shows em grandes capitais, no qual Maria Rita, que até então só havia cantado uma música do repertório da mãe ( “Essa mulher”, para a TV), enfileirou 28 músicas da Pimentinha.

— No princípio, eu achava que não poderia nem ser uma coisa boa para a minha carreira. Depois de um show desses, você ia fazer o que da vida? — argumenta ela, que se surpreendeu com a receptividade do público, em especial nos shows em Porto Alegre (no Anfiteatro Pôr do Sol, que reuniu 60 mil pessoas) e em São Paulo (que pôs 120 mil fãs no Parque da Juventude). — Fui me apaixonando, fui me entregando. Foi rolando um namoro. Quando dei por mim, vi que não podia parar com o show. Não era mais uma escolha minha, muita gente não tinha conseguido ver e pedia para que eu continuasse.

Em “Redescobrir”, a cantora volta com as mesmas 28 músicas do Viva Elis. Entre elas, clássicos ( “Arrastão”, “Como nossos pais”, “O bêbado e a equilibrista”, “Fascinação”, “Madalena”) e boas surpresas (“Vida de bailarina”, “Vou deitar e rolar”, “Aprendendo a jogar”). Dia 11, em São Paulo, será gravado o seu CD e DVD ao vivo, com direção de Hugo Prata — seu primeiro produto para a Universal Music, na qual está há dois meses, depois de uma carreira fonográfica inteira na Warner.

— Não dava mais pra mudar o roteiro do show. Não tivemos tempo pra ensaiar e pesquisar mais — diz Maria Rita, lamentando ter deixado muitas músicas de fora (“Velha roupa colorida”, o disco “Essa mulher” inteiro, umas tantas do LP “Elis & Tom”). — Eu falo, brincando, que daqui a dez anos eu posso fazer uma parte dois. Lá em cima do palco, sinto falta de umas músicas mais pra cima. Mas aí o show ia começar a ficar muito longo, ia virar um musical!

Para o fim do ano, Maria Rita espera um filho do guitarrista Davi Moraes. É a gravidez, diz ela, que determinará a continuidade de “Redescobrir”.

— A gente tem agenda até início de novembro, depois eu vou dar uma acalmadinha — conta. — Eu tenho um sonho, que é, depois que o meu filho estiver com um, dois meses, voltar com o show e fazer um encerramento no dia 17 de março, que é o aniversário da Elis.

Daí em diante, diz Maria Rita, a tarefa é retomar o projeto de disco autoral que foi “atropelado” pelo “Viva Elis”.

— Eu tenho a imagem pronta desse trabalho, só preciso fazer a trilha sonora. E é uma imagem meio assustadora, agressiva — adianta ela. — Eu tenho as minhas sombras, e essa inquietação, que se manifesta de diversas formas, inclusive agressividade. Mas não é que eu vá sair quebrando guitarra no palco, jogando pedestal na plateia. Talvez o trabalho tome um tom mais político.

Ideologia, eu quero uma pra viver. O verso da canção de Cazuza e Frejat anda ecoando na cabeça da cantora.

— Parece que não é legal falar de política, que é antigo. Eu acho que o artista tem que instigar, dialogar. Esse distanciamento não é saudável. Talvez eu espante meu público, talvez perca espaço. Mas essa é a minha verdade.

Tentando entender o que acontece com a nova música brasileira, Maria Rita ouve os compositores que mandam músicas e as cantoras que despontam. Foi fisgada por Tulipa Ruiz e Gaby Amarantos (“Acho o timbre dela bonito, ela tem uma irreverência bacana.”). Mas se mantém reservada, na sua.

— Um dia, estava conversando com o Alê Yousef (fundador dos Studio SP e RJ), e ele veio falar de uma ideia que tinha tido para desenvolver comigo com essa nova turma. Eu eu fiquei com duas perguntas a fazer. Primeiro: Eles gostariam de trabalhar com uma pessoa como eu, que já tem um nome? E segundo: Eles precisam disso? Não ia atrapalhar o processo deles, gravar com uma artista que tem música na novela?

Bom, mas se hoje em dia mesmo Tulipa mesmo já tem música na novela….

— Ah é? Tô tão por fora… — admite Maria Rita. — Quando eu consigo ver novela, é na hora de “Avenida Brasil”, fico lá torcendo para a Carminha.

Vêm aí exposição, livros, longa e musical

A volta de Maria Rita ao Rio com os shows dedicados a Elis não será a única homenagem à cantora que a cidade verá esses dias. Na próxima quinta-feira, abre no Centro Cultural do Brasil a exposição multimídia “Nivea Viva Elis”, que reúne cerca de 200 fotos da cantora, além de um documentário, entrevistas, ingressos e pôsteres , vídeos de apresentações, especiais de televisão, réplicas de figurinos, além de matérias de revistas e jornais.

O material foi selecionado pelo curador Allen Guimarães entre os arquivos da família e os objetos cedidos pela imprensa e por milhares de fãs e conhecidos de Elis. A exposição já passou por Porto Alegre e São Paulo (onde ficou seis semanas e foi vista por cerca de 35 mil pessoas, só nos fins de semana). Junto com a abertura no Rio, será lançada a biografia “Viva Elis” (Master Books), escrita por Allen, também como parte do projeto com a Nivea. A tiragem do livro será, em parte, distribuída para instituições de ensino do país.

Ainda estão previstos para os próximos meses um longa metragem (que está sendo escrito por Nelson Motta), um musical (em negociação com Nelson) e mais uma biografia da cantora, elaborada pelo jornalista Julio Maria.

Filho de Elis, João Marcello Bôscoli está em estúdio cuidando das reedições dos LPs “Elis” de 1972 e 1973, os quais passarão pela mesma restauração sonora ao qual já foram submetidos “Elis & Tom” (1974), “Falso brilhante” (1976) e “Elis” (1980).

Fonte: O GLOBO
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/maria-rita-volta-ao-repertorio-de-elis-regina-5667600#ixzz25LebWepy 
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Viva Elis: Elis Regina ganha nova biografia

31 de julho de 2012 1 comentário

 

FONTE: Revista Época

Essa é capa da nova biografia da cantora Elis Regina (1945-1982). O livro, publicado pela editora Master Books, foi escrito por Allen Guimarães (também curador da mostra de mesmo nome, Viva Elis, que está rodando por cinco capitais brasileiras) e é resultado de uma pesquisa de quase uma década. Ao longe desse tempo, Allen colheu depoimentos de dezenas de artistas e pessoas que conviveram e trabalharam com Elis. Além disso, o autor mergulhou em recortes de revistas e jornais para traçar um panorama do que foi a carreira da cantora.

De acordo com o autor, trata-se de uma “biografia artística”. “O livro não traz detalhes vida pessoal da Elis. Os fatos da vida dela que cito servem para costurar ou justificar os dados artísticos”, diz Allen.

A narrativa é feita em ordem cronológica. Da cantoria de menina que encantava seus avós, ainda em Porto Alegre, cidade onde nasceu, ao seu derradeiro show, Trem Azul, em 1981. Os fatos são ilustrados por depoimentos de artistas que participaram daquele momento ou por entrevistas concedidas por Elis a diversos meios de comunicação da época.

Há passagens bem interessantes e ignoradas por biografias anteriores (a mais famosa é Furacão Elis, da jornalista Regina Echeverria), como a do disco que Elis planejava lançar apenas com músicas do compositor Vinicius de Moraes. O álbum seria gravado em 1979, quando Elis deixou a gravadora Philips (atual Universal) devendo um disco. A ideia da cantora era gravar, apenas acompanhada pelo piano do seu então marido, o músico César Camargo Mariano, as composições do Poetinha. Porém, a gravadora, para se “vingar” da saída de Elis, lançou um disco com gravações que não haviam entrado em seus discos anteriores, o que fez com que a cantora desistisse do projeto.

O livro também dá destaque para dois grandes projetos inovadores realizados por Elis. O primeiro é o “Circuito Universitário”, de 1973, quando Elis e seus músicos saíram em um ônibus para apresentações por diversas cidades do interior de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. “Foi a maior coisa que fiz na minha vida. Sabe lá o que é você cantar para gente que sai de casa exclusivamente para te ouvir?”, diz Elis, em reportagem reproduzida pelo livro.

Outro grande êxito da carreira da cantora, o show Falso Brilhante, que ficou em cartaz entre 1975 e 1977, apenas em São Paulo, também é destacado. As apresentações, que aconteciam de terça a domingo, sempre com o teatro lotado, foram um marco no show business brasileiro. “Pintou a ideia da gente conta a vida da gente, não a minha vida ao a do César (Camargo Mariano) e sim a vida da classe da gente. Mostrar como vivem os músicos e uma cantora latino-americana”, disse Elis, em depoimento à época.

Uma das passagens mais bonitas do livro está presente em um depoimento do artista gráfico Elifas Andreato, autor da programação visual do último show da Elis. Ele conta que, pouco antes da cantora morrer, chegou ao apartamento de Elis e a encontrou sentada no show, junto com Maria Rita, então com quatro anos de idade, na penumbra, ouvindo o disco Elis & Tom. Segundo ele, Elis lhe disse: “Elifas, nunca mais vai acontecer uma coisas dessas (referindo-se à gravação com Tom Jobim). Jamais! É muito bonito!”

Viva Elis ainda traz diversas fotos de diferentes fases da carreira de Elis. Entre elas, uma do show Transversal do Tempo, de 1978, na qual Elis aparece vestida com um manto que representa a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Era o momento em que ela, no show, cantava “Romaria”. O adereço foi usado apenas nas primeiras apresentações da temporada e logo foi proibido.

O livro, que teve patrocínio da Nivea, via Lei de Incentivo à Cultura, será distribuído em escolas e instituições de ensino de todo o país, além de ser colocado à venda. O lançamento está previsto para acontecer no Rio de Janeiro, durante a passagem da exposição Viva Elis pela cidade (de 09 de agosto a 30 de setembro, no Centro Cultural Banco do Brasil).

Fotos: Divulgação; Arquivo Editora Globo

(Danilo Casaletti)

“Minha mãe dizia que se Deus tivesse voz seria a de Milton Nascimento”

Para comemorar o dia do amigo em grande estilo, separamos uma fala especial da Maria Rita no show aqui em São Paulo, que você lê abaixo, e pode acompanhar a música “Maria, Maria”. Feliz dia do amigo, bacanudos!!!

“Eu tive a honra de ter herdado uma das amizades mais bonitas que eu já vi na minha vida, e uma das que eu considero mais honestas na vida da minha mãe. Logo que comecei a cantar profissionalmente, esse cara me deu colo, me deu a casa dele, me deu Música – como assim?! – E foi uma amizade que herdei da minha mãe, que ela tinha e que acabou ficando pra mim também. Milton Nascimento foi um dos muitos compositores que minha mãe gravou/lançou, muitos do que estão aí hoje fazendo vieram ali daquela época e teve a participação, genialidade e visão dela. Minha mãe dizia que se Deus tivesse voz seria a de Milton Nascimento, e Milton Nascimento até hoje diz que compõem suas canções pensando na voz de Elis. Uma amizade como essa não podia passar em branco num show-homenagem como esse.”

MARIA RITA, no show NIVEA Viva Elis em São Paulo, Parque da Juventude 05/05/11.

Chamada na capa: Maria Rita escreve sobre Elis na Harper’s Bazaar Brasil

Fonte:  Harper’s Bazaar Brasil Foto: Marina Nahas

Acaba de sair de forno a edição de julho da revista Harper’s Bazaar Brasil, com a estreia de Aline Weber em nossa capa (…) Há também a colaboração da cantora Maria Rita, que está em turnê com o show Viva Elis, e aproveitou para escrever, com exclusividade para a Bazaar, sobre as imagens e memórias que tem da eterna musa da música popular brasileira.

Setup’s Maria Rita Configuração do Palco

Programa (01) da serie Roadie TV , que tras trechos da configuração do palco de Maria Rita, num show no Parque da Juventude.Veja flashs da montagem de cenografia e os grandes profissionais responçaveis por este trabalho.

Em SP, Maria Rita faz penúltimo show do projeto ‘Viva Elis’

6 de maio de 2012 3 comentários

Fonte: G1 | OUÇA AQUI O SHOW NA RÁDIO ELDORADO

> Leia também: Enquanto isso, no Parque da Juventude

Como nas etapas anteriores da turnê que homenageia Elis Regina, Maria Rita agradeceu bastante seu público ao cantar o repertório consagrado por sua mãe em apresentação que começou às 15h10 neste sábado (5). O Parque da Juventude, em São Paulo, recebeu o penúltimo show do projeto “Viva Elis”, que marca os 30 anos da morte do ícone da MPB.

Nos intervalos e durante as 29 canções do setlist, a cantora se manteve emocionada e quase chorou quando o nome de Elis Regina foi gritado pelo público, estimado em 120 mil pessoas pela produção do evento. “Minha mãe era uma cidadã dedicada em uma época em que isso não era bem-vindo. Ela era intensamente destemida. Vejo gente jovem que não acompanhou a trajetória dela. Ela não era só um rostinho bonito e uma voz afinada, era uma mulher… guerreira, isso mesmo, obrigada”, disse, adotando adjetivo gritado por um fã.

Maria Rita canta no Parque da Juventude em São Paulo (Foto: Braulio Lorentz/G1)Maria Rita canta no Parque da Juventude em São Paulo (Foto: Braulio Lorentz/G1)

“Que alívio, não só de estar tendo a oportunidade com tanta gente que respeito e admiro tanto e para quem eu tanto devo… É um alívio de que deu certo”, comentou Maria Rita. “Estamos aqui depois de altera a data daqui, susto de lá, tanta dedicação e gente envolvida. A estrutura requer uma dedicação imensa, a logística é complexa. Posso garantir que não foi sem sofrimento, sem analisar as possibilidades. Obrigado por terem vindo”, discursou.

O show em São Paulo teve o local e a data alterados. Inicialmente programado para ocorrer no dia 22 de abril no Auditório do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, a apresentação sofreu alterações por conta da restrição de público no local, limitada a 15 mil pessoas. A proposta, segundo a produção, foi buscar um espaço para plateia maior.

Maria Rita canta no Parque da Juventude em São Paulo (Foto: Braulio Lorentz/G1)
Maria Rita canta no Parque da Juventude em São Paulo (Foto: Braulio Lorentz/G1)

A data e o local mudaram, mas o repertório continuou o mesmo dos shows já realizados, com canções como “Arrastão” e “Como nossos pais”. Maria Rita fecha a turnê comemorativa no Rio, no próximo sábado (12), no Aterro do Flamengo, com entrada franca. Ela retorna à cidade após ter feito show apenas para convidados em março.

Fãs acompanham show de Maria Rita em São Paulo (Foto: Braulio Lorentz/G1)
NOTA DO PORTAL: A cantora ainda ficou nas Trends do twitter! Show!!!

Making of de “Fascinação” e muito mais!

17 de abril de 2012 2 comentários

Vídeo criado para a campanha da Nivea em homenagem a Elis Regina. Agência B!Ferraz.

Saiba mais >

NIVEA Viva Elis em BH: Viver é melhor que sonhar…

16 de abril de 2012 7 comentários

Por Jéssica Rodrigues (Colaboradora)

Fui apresentada às músicas de Elis por minha avó ainda quando menina e, esta semana, presenciei a maior homenagem feita à maior cantora que nosso país já teve e arrisco dizer, que terá. Sempre tive apego às canções e interpretações de Elis. Acho que muito pelas memórias que me trazem. Hoje, após o que (ou)vi, percebo que fora simples egoísmo meu. Quanto mais difundida uma arte de forma pura e honesta, mais bonita ela se torna.

Fui para ver Maria Rita cantar pura e simplesmente em homenagem à mãe, e fui surpreendida por algo muito maior. Vi um céu azul e limpo – num dia previsto de chuva, vi o horizonte mais bonito do alto da montanha, vi cerca de 30 pessoas esperarem por 7 horas sussurrando incansavelmente as canções, vi mais de 9 mil unidas por uma só voz e vi uma pessoa linda, serena, iluminada, segura e em paz em cima do palco. Uma princesa angelical com olhos d’água. Um ser em sua plenitude, o que faz tudo soar natural e sincero.

Os olhos da cantora e do público voltados para o céu tornam o show um misto de música, prece e gratidão.

A frase de Elis logo na primeira música – ” Precisamos cantar o que é nosso!” soa como um grito de guerra, uma convocação em defesa de sua obra e memória. Todos aceitam! As armas? Bolinhas de sabão que carregam toda energia positiva, fé, força e memórias sopradas levemente por cada um para a cantora como forma de ampara-lá nessa difícil missão e depois tomam o céu ecoando a música e embelezando ainda mais o espetáculo com o colorido de seus reflexos. Nada mais simples e puro. Se é uma emoção imensurável para nós espectadores, imaginem para a filha que, assim como muitos de nós, conheceu sua mãe por entrevistas, histórias e principalmente pela música. Elo que une Maria Rita à Elis e nos une às duas.

A platéia se divide ao longo do show em participar ativamente, cantando, vibrando e empolgando e em outros momentos, a serem meros espectadores, silenciando para contemplar as obras como sinal de devoção, tamanha a genialidade e emoção. Algumas vezes ouvi minha avó dizer que esse mundo era pequeno demais para Elis. Hoje entendo. Elis transcende gerações, lugares, ocasiões. Elis está nos céus, na casa, na memória e no coração de todo brasileiro. Seu 1,50m era apenas disfarce para a sua grandeza.

Os pais desejam tantas coisas aos filhos… Elis foi tão singela e objetiva ao desejar que Maria Rita fosse leve. Algo tão abstrato. Mas Elis, inteligente como sempre, sabia o que estava dizendo e fomos testemunhas ao vivo disto – a leveza de sua filha naquele palco é algo inexplicável. Singelo. E valeu muito mais que tantas outras coisas que desejamos. É Elis… O quanto você ainda tem para nos ensinar!

Digo, sem resquícios de dúvidas, que este foi não só o melhor show que (vi)vi, mas o que – de fato – me transformou de alguma maneira. E posso dizer que transformou à Maria Rita, assim como todos àqueles que estavam presentes. Impossível sair sem a sensação plena de felicidade por ter presenciado, ao menos 1 vez na vida, algo indescritível a ser contado aos filhos naquele almoço de domingo com a família, ou numa simples tarde com os netos.

Obrigada Elis pela genialidade e sensibilidade da obra! Obrigada Maria Rita pela sinceridade e generosidade de compartilhar este momento!

Quando as estradas se encontram, o caminho fica mais bonito.

Ame o passado, mas nunca esqueça de abrir os olhos para presenciar o novo!

Jéssica Rodrigues  @_jerodrigues
25 anos